General Motors e Honda anunciam acordo de cooperação nos EUA


Parcerias para projetos pontuais, como para o desenvolvimento de células de combustível, Honda e General Motors decidiram estreitar os laços. A dupla assinou um memorando de entendimento em que prevê o compartilhamento de plataformas e motorizações, sejam elas eletrificadas ou não. O acordo é válido para a América do Norte e se inicia imediatamente, em termos de planejamento. As atividades de cooperação começam em 2021.

Ainda não há muitos detalhes sobre como se dará a execução da parceria. Contudo, as partes deixam claro que o acordo prevê o uso de comum de “plataformas de veículos e sistemas de propulsão”, citando motores a combustão interna e também aparelhos elétricos para locomoção. A aplicação se dará em “vários segmentos”, o que reforça o estreitamento de laços entre GM e Honda.

Logicamente, o ponto principal do acordo é a redução de custos, seja ela pelo investimento compartilhado ou pela redução de preços por escala de produção. Para o mercado, o interessante será o uso comum de plataformas e motores. Para a Honda, por exemplo, seria a oportunidade de utilizar a base da Chevrolet Colorado/GMC Canyon para uma nova geração da picape Ridgeline, atualmente a única construída em monobloco nos EUA. Já a GM conseguiria voltar competitivamente ao segmento de sedãs com Cruze e Malibu hipoteticamente baseados em Civic e Accord, respectivamente. O planejamento de modelos, porém, ainda é mera especulação.

Como dito no início, Honda e GM são parceiras desde 2013 para o desenvolvimento de células de combustível alimentadas por hidrogênio. Cinco anos mais tarde, passaram a atuar juntas também para desenvolver baterias para elétricos, o que resultou no fornecimento de pilhas tipo Ultium da americana para a japonesa, como anunciado em abril último. Em 2018, ainda, a japonesa passou a investir na plataforma de autônomos Cruise, da gigante de Detroit.

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